Distúrbio de Leitura e Escrita: tratamento com fonoaudiologia neurológica
O aprendizado da leitura e da escrita além de prazeroso é muito importante em vários aspectos, como por exemplo para adquirir conhecimentos, estimular a memória, a atenção, concentração, a criatividade, favorecer a autonomia e a comunicação.
Isso tudo além de possibilitar o desenvolvimento de habilidades acadêmicas e também profissionais!
Nesse sentido, ser capaz de ler e escrever com eficiência e exatidão requer a interação de múltiplos fatores para que o cérebro possa processar as informações pela leitura e pela escrita.
De modo que depende de ajustes adequados a nível cognitivo em diferentes aspectos, biológicos, genéticos, epigenéticos e ambientais.
Assim, dificuldades nestes domínios são mais conhecidas como distúrbio de leitura e escrita.
E esses distúrbios possuem diferentes gravidades e impactam a vida da criança, do jovem e também do adulto em casa, na escola e no trabalho.
Continue lendo esse artigo para entender melhor esse distúrbio e descobrir como a fonoaudiologia neurofuncional pode ser útil no seu tratamento.
O que é o distúrbio de leitura e escrita?
O distúrbio de leitura e escrita mais encontrado é a dislexia.
Ela é a principal responsável por dificultar a aprendizagem escolar e a comunicação.
A dislexia foi identificada inicialmente na Alemanha para se referir às dificuldades encontradas em adultos após lesão cerebral.
Em 1896, na Inglaterra, o Dr. W. Pringle Morgan identificou essa disfunção também em crianças saudáveis, o que contribuiu para direcionar as pesquisas e os avanços na área e considerar que estas dificuldades não eram encontradas apenas em indivíduos adultos com problemas cognitivos.
Atualmente, a Dislexia envolve prejuízos na leitura, sendo que os sinais de alerta já aparecem nos primeiros anos da vida escolar.
Por esse motivo é importante o diagnóstico precoce feito por profissionais especializados, como fonoaudiólogos, psicólogos, professores, entre outros.
Apesar da Dislexia ser mais facilmente identificada em crianças, há adultos que apresentam distúrbios de leitura adquiridos após lesão cerebral ou pela existência de traumas e doenças progressivas que afetam as áreas cognitivas responsáveis por esta habilidade.
Ainda, existem adultos com dislexia não diagnosticada na infância, e que no geral evitam atividades de lazer, escolares e profissionais que demandem o uso de leitura e escrita.
Quais são os sintomas dessa condição?
Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que no caso de crianças disléxicas, problemas de relacionamento, para interagir socialmente ou hiperatividade não correspondem a características propriamente ditas desta condição.
No entanto, é necessário investigar dificuldades associadas e que possam impactar no quadro, como:
- alterações de atenção e funções executivas;
- sintomas depressivos;
- saúde mental fragilizada;
- alterações no processamento auditivo central, fonológico e na percepção visual;
- além de outros transtornos de comportamento.
Os sintomas mais comuns desse distúrbio são:
- Atraso na fala e dificuldade de formar frases inteiras;
- Problemas de dicção (dificuldade de pronunciar palavras);
- Vocabulário pobre;
- Dificuldade de reconhecer frases ou palavras;
- Escrita difícil e confusa.
Esses e outros sinais geralmente são notados em crianças que acabaram de entrar na idade escolar.
Contudo, alguns pais e responsáveis já notam o Distúrbio de Leitura e Escrita antes de enviar a criança à escola.
Isso porque alguns indivíduos têm dificuldade de aprender a falar, o que também caracteriza a dislexia.
Já em adultos, sintomas mais visíveis só são notados após o sofrimento de algum dano neural, como citamos antes.
Como é o tratamento?
O profissional habilitado para identificar e tratar o Distúrbio de Leitura e Escrita é o fonoaudiólogo, de preferência com especialidade em neurologia.
É impreciso afirmar quais são os tratamentos indicados para cada caso de dislexia.
Entretanto, com base na expertise da fonoaudiologia neurológica, pode-se inferir que exercícios para o estímulo cognitivo do indivíduo acometido pelo distúrbio serão praticados.
Estamos falando de práticas como a chamada terapia da fala e de atividades de intervenção de linguagem, por exemplo.
Porém, apenas uma avaliação criteriosa poderá determinar o que deve ser feito em cada caso.
Procure um especialista
Como você viu, a melhor forma de lidar com o Distúrbio de Leitura e Escrita é procurar um especialista.
E quando o assunto é fonoaudiologia neurológica para tratamento de dislexia, a Clínica Neurológic é referência.Agenda já a sua consulta e comece a pôr um fim nesse problema!